Arquivo da categoria: Turismo

Considerações Finais

Por Alexandrina Silva Pereira, Ana Karine da Silva Oliveira, Eva Carolina Carneiro, Felipe Rodrigues Maravalha, Paula Fernanda Amazonas Costa e Silvia Lopes.

Os resultados analisados neste trabalho dizem respeito aos impactos da Copa 2014 na economia do Brasil.

Mediante essa pesquisa percebemos a importância dos eventos esportivos e os seus impactos na economia dos países escolhidos para sediar a Copa ao longo dos anos, principalmente no Brasil.

Em 2014, o Brasil terá grandes benefícios a partir da Copa do Mundo, entre eles estão: ampliação dos setores de serviços; fluxo adicional de turistas no evento e pós-evento; e exposição internacional do país, com atração de investimento externo. O fluxo turístico trará consigo uma entrada significativa de divisas direcionada para os setores de hotelaria, transporte, comunicação, cultura, lazer e comércio varejista. Percebemos que a partir de um fator, vários campos serão beneficiados, causando impactos diretos e indiretos, como por exemplo, a geração de empregos, causado pelas obras, por consequência uma massa salarial entre trabalhadores permanentes e temporários, injetando bilhões no consumo e produzindo o aumento da comercialização de produtos e serviços inerentes. A Copa não atingirá somente as grandes empresas, mas sim aquelas de todos os tipos de portes e ramos de atividades, tanto as nacionais, como internacionais vão correr com suas produções e prestações de serviços para obterem o maior lucro possível durante o grande evento. Analisando as amostras de pesquisa, foi visto que a Copa do Mundo de 2014 vai gerar cerca de R$ 183 bilhões para a economia brasileira, com uma grande oportunidade de atração de investimentos e visibilidade internacional, aumentando suas exportações, além dos benefícios que a Copa poderá deixar de legado ao Brasil.

Além dos impactos econômicos pós-copa, vimos também que o Brasil está investindo em infraestrutura para receber o evento, obras para mobilidade urbana, construção e reforma de estádios são uns dos projetos. O país sediará a Copa pela segunda vez, e 12 cidades-sede farão parte do evento, entre elas estão: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Manaus, Natal e Recife, mas para a realização do mesmo, o país precisa estar adequado a uma série de normas exigidas pela FIFA em relação a estádios e infraestrutura urbana, o que no caso do Brasil, não possui a estrutura necessária para tal realização e desde sua confirmação como país sede, vem trabalhando em uma série de obras para a adequação das normas exigidas.

Em relação à infraestrutura em mobilidade urbana, o país ainda possui um sistema de transportes fraco e ineficiente e ainda tem muito a crescer, mas percebemos que já tivemos um grande avanço neste quesito, principalmente no estado de São Paulo, os investimentos nesse setor são altos e notáveis, hoje já conseguimos ver algumas melhorias principalmente no transporte público, com novas linhas de metrô e novos trens com tecnologia avançada. A infraestrutura no transporte aéreo está em rumo ao progresso, as obras vão a todo vapor com o objetivo de terminar até o final de 2013 para melhor atender os turistas.

A partir desses investimentos em infraestrutura vêm inseridas as oportunidades de emprego, uma vasta oferta de empresas querendo contratar pessoas suficientemente qualificadas para trabalharem nas obras, porém, mesmo que as empresas estejam contratando em um percentual mais elevado para garantir melhores produções durante a Copa, o país ainda enfrenta dificuldades para encontrar pessoas preparadas e qualificadas o suficiente para atender as exigências que serão solicitadas para o evento.

Ao final desta pesquisa, concluímos que sediando a Copa do Mundo em 2014, o Brasil terá uma grande oportunidade para crescer economicamente, atrair investimentos, visibilidade internacional, e benefícios que poderão ser deixados a população, porém não podemos nos esquecer que apesar dos aspectos positivos, a Copa também poderá deixar prejuízos futuros, como em relação aos estádios que poderão não ser utilizados no pós-evento e se tornarão “elefantes brancos”. Mas essa é uma questão que só poderá ser concluída a longo prazo.

Por Eva Carolina Carneiro dos Santos

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No ranking das despesas com consumo dos visitantes durante o evento, a hotelaria representa a parcela mais significativa com 36,19%, seguido da alimentação com 15,11% e compras com 13,92%. No entanto, esses números só poderão ser efetivados se o País souber não apenas identificar as oportunidades, mas também superar os desafios a  elas associados, sobretudo nas áreas de planejamento; monitoramento, controle, gestão financeira; infraestrutura; serviços; gestão de pessoas e políticas ambientais e de sustentabilidade

Economia e Turismo – Noticia

Por Eva Carolina Carneiro dos Santos

A renda gerada pelo turismo no Brasil subiu 32,4% entre 2003 e 2009, acima do crescimento econômico de 24,6% acumulado no mesmo período, segundo um estudo divulgado ontem (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O turismo mobilizou no Brasil durante 2009 cerca de R$ 103,7 bilhões e oferecia emprego a 5,9 milhões de pessoas, um número 10,5% superior ao de 2003, segundo o estudo.

Enquanto o Brasil registrou uma retração econômica de 0,3% em 2009 em comparação com 2008, o produto gerado pelo turismo registrou um crescimento de 4,6% no mesmo período.

O IBGE esclareceu que a diferença entre o ritmo de expansão das atividades turísticas e o do crescimento econômico no Brasil tende a aumentar nos próximos anos devido ao esperado aumento de visitantes para a Copa do Mundo de 2014.

Apesar do crescimento da renda gerada pelo turismo em seis anos, o setor representava apenas 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2009 contra 3,6% em 2003.

Entre as atividades que integram o turismo, a que tem maior participação na renda gerada pelo setor, com 37,4% do total, é a de alimentação (restaurantes e bares entre outros), seguida pelas recreativas, esportivas e culturais (17,9%), as de transporte rodoviário (17,9%), as de alojamento (7,14%) e de transporte aéreo (4,78%).

Quanto às que mais geram emprego destacam-se igualmente a alimentação (3 milhões de postos de trabalho), seguida pelo transporte rodoviário (1,06 milhões) e as recreativas, esportivas e culturais (1 milhão).

O Brasil para os Turistas da Copa 2014

Por Eva Carolina Caneiro

Sediar a copa do mundo pode ser uma oportunidade de oferecer aos turistas a chance de conhecer novas áreas brasileiras, como as cidades sedes, Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA), evidenciando nesse processo o contato com culturas e espaços naturais  interessantes para os turistas estrangeiros e também para os próprios turistas brasileiros que pretendem conhecer outros estados de seu território, visto que este evento proporcionará uma estrutura convidativa, para que futuramente estes turistas voltem com o desejo de conhecer a riqueza ambiental, cultural e social do nosso país.

Por isso, o ato de planejar é importante, pois envolve todos os aspectos econômicos, sociais, políticos, culturais, ecológicos de uma sociedade que serão atingidos pela atividade turística, almejando a maximização dos impactos positivos vindos da cadeia produtiva do turismo, bem como a minimização de qualquer efeito negativo.

Trata-se de uma oportunidade ímpar na história brasileira, visto que através deste evento, conseguiremos melhorar a infraestrutura de serviços e a cadeia produtiva de turismo de nosso país, o que consequentemente ocasionará uma expansão, desde que bem gerida e coordenada, de oportunidades de negócios e de visibilidade internacional de nossos produtos, serviços, empreendimentos e destinações turísticas, uma vez que esses mega evento esportivo apresenta não só uma dimensão nacional, mas também uma dimensão internacional

Trata-se de uma oportunidade ímpar na história brasileira, visto que através deste evento, conseguiremos melhorar a infraestrutura de serviços e a cadeia produtiva de turismo de nosso país, o que consequentemente ocasionará uma expansão, desde que bem gerida e coordenada, de oportunidades de negócios e de visibilidade internacional de nossos produtos, serviços, empreendimentos e destinações turísticas, uma vez que esses mega evento esportivo apresenta não só uma dimensão nacional, mas também uma dimensão internacional

Por isso, o ato de planejar é importante, pois envolve todos os aspectos econômicos, sociais, políticos, culturais, ecológicos de uma sociedade que serão atingidos pela atividade turística, almejando a maximização dos impactos positivos vindos da cadeia produtiva do turismo, bem como a minimização de qualquer efeito negativo.

Turismo na Copa do Brasil 2014 – Benefícios e Exigências

Por Eva Carolina Carneiro dos Santos

O Brasil sediará no ano de 2014, um dos maiores eventos esportivos de todo o mundo: a Copa do Mundo, esse evento se constitui em uma grande oportunidade para o desenvolvimento econômico e turístico do país. Afinal, por meio deste teremos uma maior visibilidade, através da exposição e repercussão nos veículos de mídia.

Tal evento pode ser encarado como um elemento motivador e originador de transformações que emplacarão em uma completa modificação na economia e infraestrutura do país, desde a hotelaria, passando pelo transporte, turismo e melhoria da qualidade de serviços, incluindo saneamento, comunicação, educação, segurança, empregos, comércio e tributos. Toda essa visão resultará em uma ação potencial de lucro muito maior do que aquelas atingidas atualmente pelo turismo brasileiro. É inegável a visibilidade que o Brasil terá em ser o país sede da Copa do Mundo, contudo os benefícios econômicos que este evento trará são difíceis de estimar, pois envolvem obras de infraestrutura urbana, reformas, construção de estádios, fluxos turísticos, investimentos privados e divulgação internacional do país.

Os organizadores geralmente alegam que evento, como este, gera estímulos para os negócios turísticos, portanto possivelmente, haverá benefícios econômicos maiores que os custos. O fluxo turístico traz consigo uma entrada significativa de divisas direcionada para os setores de hotelaria, transporte, comunicações, cultura, lazer e comércio varejista. Assim, tais melhorias têm que ser feitas tanto na área de infraestrutura quanto na capacitação de funcionários, para que estas visem à melhora no atendimento e também passem uma imagem positiva de nosso país no que diz respeitos  à maneira como o turista é recebido aqui. Nesse sentido, tanto o setor privado quanto o setor publico estão investindo nas melhorias da infraestrutura e também na capacitação dos funcionários. As mudanças de infraestrutura seriam: a melhoria das estruturas físicas de recepção desses  turistas como, por exemplo, hotéis, portos, estradas, postos de informação e recepção, aeroportos. Para que os turistas ainda tenham interesse em voltar ao nosso país, tanto o governo quanto o setor privado estão investindo na capacitação de profissionais de cada área afetada pela vinda de estrangeiros ao Brasil, para que estes tenham uma qualificação de excelência.

Uma vez que é de responsabilidade do setor de turismo é receber e cuidar dos visitantes e espectadores, em  âmbitos nacionais e internacionais, que se interessam por este evento, os investimentos em infraestrutura turística e serviços visam o atendimento dos visitantes e à promoção de uma imagem positiva do país, bem como a criação de bases sustentáveis para o aproveitamento do “legado” que será deixado pelo processo de planificação e gestão dos eventos aqui citados (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2010).

Apresentação

A Copa do Mundo é um torneio internacional realizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol) e ocorre a cada quatros anos em um país anfitrião.
A primeira edição foi realizada em 1930 sediada pelo Uruguai e contou com a participação de poucos países, apenas 13, porém com o crescimento do evento são efetuadas etapas clasificatórias com dois anos de duração e com 200 seleções de países. Na fase final o torneio conta com 32 seleções divididas em grupos.
A promoção desse torneio esportivo tem sido uma grande estratégia para a atração de investimentos e de visibilidade internacional e um grande impulsionador da economia. Em 2014 o Brasil será novamente o país anfitrião do evento – em 1950 a Copa do Mundo foi realizada aqui – e somente 12 cidades farão parte do torneio, dentre ela Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Segundo o site oficial do governo federal brasileiro sobre a copa do mundo de 2014, estima-se que deverão ser agregados 183 bilhões ao PIB do Brasil até 2019.
O presente trabalho tem por finalidade apresentar e discutir os impactos econômicos, os benefícios e a visibilidade internacional que o Brasil terá com o evento e também os investimentos realizados em alguns setores do país, tais como:
– Infraestrutura (estádios, mobilidade e outros)
– Turismo – Comércio e Consumo
– Geração de empregos
– Tributos